Dra. Marcelle Sanches

As doenças respiratórias estão entre as principais causas de atendimento de emergência pediátrica.

Nesse artigo abordaremos algumas delas, tais como: Bronquiolite, Asma, Bronquite, Amigdalite, Rinite, Pneumonia, Sinusite, Otite, Laringite e Resfriado.

QUEM TRATA ESSES TIPOS DE DOENÇAS?

Dra Marcelle Sanches é formada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Valença-RJ e é especialista em atendimento pediátrico.

É certificada em Pediatric Advanced Life Support já tendo atuado em diferentes hospitais de emergência pediátrica.

Qualificada em manejo de vias aéreas na Emergência pelo Centro de treinamento em Emergência do Sul Fluminense

Médica na Emergência Pediátrica do Hospital Rios Dor – Freguesia – RJ

Atuou como Médica na Emergência Pediátrica da Maternidade de Valença – RJ

Atuou como Médica na Emergência Pediátrica no pronto socorro de Vassouras – RJ

Atuou como Médica na Emergência Pediátrica do Hospital de Rio das Flores – RJ

Opniões sobre a Dra Marcelle Sanches

1. Bronquiolite

A bronquiolite é uma doença respiratória aguda que ataca os bronquíolos que são pequenos canais que transportam ar pelos pulmões e quando inflamados dificultam a passagem de ar gerando chiado no peito (Sibilos) durante a respiração da criança.

A bronquiolite afeta principalmente crianças abaixo dos dois anos e os país devem estar atentos para procurar ajuda médica ao surgirem os principais sintomas.

Causas da Bronquiolite

A bronquiolite é geralmente causada por infecções virais. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o causador mais comum, especialmente durante os meses de outono e inverno, mas outros vírus podem causar bronquiolite, tais como: Parainfluenza, Rinovírus, Adenovírus e Metapneumovírus.

Esses vírus se espalham através de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, e também podem ser transmitidos ao tocar superfícies contaminadas e depois levar as mãos ao rosto.

Febre

Quais são os sintomas?

Os sintomas da bronquiolite geralmente começam com sinais de resfriado comum: congestão nasal, espirro, febre e que podem evoluir para sintomas mais graves, como:

  • Tosse Persistente: Tosse que pode piorar com o tempo.
  • Chiado no Peito (Sibilos): Som agudo ao respirar, resultante do estreitamento das vias aéreas.
  • Dificuldade Respiratória: Respiração rápida e superficial, dificuldade para respirar.
  • Retrações subcostal ou intercostal: Movimento visível dos músculos do peito e da barriga durante a respiração.

Diagnóstico

O diagnóstico de bronquiolite é geralmente clínico, baseado no histórico médico e na avaliação dos sintomas da criança. Em alguns casos, exames adicionais como o painel viral podem ser realizados para identificação do vírus ou para avaliar sinais de complicação como a radiografia de tórax.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da bronquiolite é principalmente de suporte e visa aliviar os sintomas. As recomendações incluem:

  • Hidratação: Manter a criança bem hidratada
  • Repouso: Garantir que a criança descanse adequadamente.
  • Lavagem nasal: Ajudam a aliviar a congestão nasal e a tosse.
  • Monitoramento da Respiração: Observar sinais de dificuldade respiratória e procurar atendimento médico se houver sinais de alarme
  • Tratamento de Febre e Dor: Uso de antitérmicos e analgésicos, conforme recomendado pelo médico.

Medicamentos

  • Broncodilatadores: Em alguns casos, medicamentos como os broncodilatadores podem ser prescritos para aliviar o chiado no peito.
  • Oxigênio: Pode ser necessário em casos graves para garantir que a criança receba oxigênio suficiente.

Prevenção

Embora seja difícil evitar completamente a bronquiolite, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco:

  • Higiene das Mãos: Ensinar a criança a lavar as mãos regularmente com água e sabão.
  • Evitar Contato Próximo: Manter distância de pessoas com sintomas de infecções respiratórias.
  • Higienização de Superfícies: Limpar regularmente superfícies e brinquedos que possam estar contaminados.
  • Vacinação: Embora ainda não haja vacina específica para bronquiolite, vacinas contra a gripe e outros vírus respiratórios podem ajudar a reduzir o risco de infecções respiratórias.

Quando Procurar Atendimento Médico

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

É crucial procurar atendimento médico nos seguintes casos:

  • A criança com dificuldade para respirar, sinais de desidratação ou febre alta persistente.
  • Os sintomas se agravarem ou não melhorarem com o tratamento domiciliar.
  • Onde há sinais de cianose (coloração azulada da pele ou lábios) ou apneia (pausas na respiração).

Complicações

Embora a maioria dos casos de bronquiolite se resolva sem complicações, a condição pode levar a problemas mais sérios, como:

  • Pneumonia: Infecção dos pulmões que pode ocorrer secundariamente.
  • Desidratação: Devido à dificuldade em se alimentar e beber adequadamente.
  • Hospitalização: Em casos graves, a criança pode precisar de internação para monitoramento e tratamento intensivo.

Doenças respiratórias em crianças

2. Asma

A asma é uma doença respiratória crônica que afeta um número significativo de crianças em todo o mundo. Caracterizada pela inflamação das vias aéreas, a asma pode causar episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito e tosse. Este artigo aborda as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção da asma na infância.

A ilustração abaixo mostra a esquerda um pulmão “Normal” e na direita um pulmão Asmático.

Causas da Asma

A asma é uma condição multifatorial, influenciada por fatores genéticos e ambientais. As principais causas e desencadeantes incluem:

  • Fatores Genéticos: Históricos familiares de asma ou outras alergias aumentam o risco.
  • Alergênicos: Poeira, pólens, mofo, pelos de animais e ácaros podem provocar crises.
  • Irritantes: Fumaça de cigarro, poluição do ar, produtos químicos e odores fortes.
  • Infecções Respiratórias: Vírus, especialmente em crianças, podem desencadear ou agravar a asma.
  • Exercício: Atividades físicas intensas podem provocar sintomas em algumas crianças.

Principais Sintomas

Os sintomas podem ser intermitentes ou persistentes e podem ocorrer em episódios agudos. Os sintomas da asma variam de leve a grave e incluem:

  • Chiado: Som agudo durante a respiração, especialmente ao exalar.
  • Dificuldade Respiratória: Sensação de falta de ar, que pode piorar durante a atividade física ou à noite.
  • Tosse: Tosse persistente, muitas vezes pior à noite ou pela manhã.
  • Pressão no Peito: Sensação de aperto no peito.

Diagnóstico

O diagnóstico da asma é feito por meio de uma combinação de avaliação clínica e testes. Destaque abaixo para os principais passos para o diagnóstico:

  • Histórico Médico: Avaliação dos sintomas, histórico familiar e exposição a fatores desencadeantes.
  • Exame Físico: Avaliação do padrão respiratório e ausculta dos pulmões.
  • Testes Funcionais Pulmonares: Espirometria para medir a função pulmonar e a capacidade respiratória.
  • Teste de Provocação: Em alguns casos, pode ser realizado para identificar a hipersensibilidade das vias aéreas.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da asma é individualizado e pode incluir:

  • Monitoramento: Uso de um medidor de pico de fluxo para monitorar a função pulmonar em casa.
  • Plano de Ação para Asma: Desenvolvimento de um plano individualizado para gerenciar a asma e lidar com crises.
  • Medicamentos:

Broncodilatadores de Curta Duração: Usados para alívio rápido dos sintomas durante uma crise.
Corticosteroides Inalatórios: Reduzem a inflamação e são usados diariamente para controle a longo prazo.
Broncodilatadores de Longa Duração: Combinados com corticosteroides para controle contínuo da asma.

Dificuldade respirar

Como se prevenir da Asma

Embora a asma não tenha cura as medidas abaixo podem ajudar a prevenir crises que é uma das maiores preocupações dos pais:

  • Identificação e Evitação de Desencadeantes: Monitorar e evitar alérgenos e irritantes conhecidos.
  • Educação: Ensinar a criança e os cuidadores sobre a condição e como usar os medicamentos corretamente.
  • Vacinação: Manter as vacinas em dia incluindo a vacina contra a gripe para prevenir infecções respiratórias.

Quando Procurar Atendimento Médico

Mesmo com todo os cuidados com a prevenção é importante que os pais busquem atendimento médico nos seguintes casos:

Pedriatra

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

  • Os sintomas não melhorarem com o tratamento usual.
  • A criança tiver dificuldade significativa para respirar ou cianose (coloração azulada).
  • Houver aumento na frequência ou gravidade dos sintomas.

Complicações causas pela Asma

Caso não seja tratada adequadamente a asma pode levar a complicações, tais como:

  • Crises Asmáticas: Episódios graves que requerem atendimento de emergência.
  • Diminuição da Função Pulmonar: Com o tempo, a asma não controlada pode levar a danos permanentes nas vias aéreas.
  • Impacto na Qualidade de Vida: Limitações nas atividades diárias e redução da qualidade de vida.

3. Bronquite

A bronquite é uma inflamação das vias aéreas que pode afetar pessoas de todas as idades, mas é especialmente comum em crianças. Essa condição causa muito desconforto como tosse e dificuldade para respirar, deixando os pais preocupados.

A bronquite é a inflamação dos brônquios, as vias aéreas responsáveis por levar o ar até os pulmões. Quando essas vias ficam inflamadas, o fluxo de ar é comprometido, causando tosse, chiado e dificuldade respiratória.

Existem dois tipos principais de bronquite:

  1. Bronquite aguda: Geralmente causada por uma infecção viral, como o resfriado comum ou a gripe. A bronquite aguda costuma durar algumas semanas e é mais comum no outono e inverno.
  2. Bronquite crônica: Caracteriza-se por episódios repetidos de tosse e inflamação, que podem durar meses. Embora seja mais comum em adultos, algumas crianças com quadros alérgicos ou exposição prolongada a irritantes respiratórios podem desenvolver sintomas recorrentes.

Principais causas da Bronquite

  1. Infecções virais: A maioria dos casos de bronquite aguda em crianças é causada por vírus, como os que provocam resfriado ou gripe. Esses vírus atacam o trato respiratório, levando à inflamação dos brônquios.
  2. Exposição a irritantes: A exposição a poluentes, como fumaça de cigarro, poeira e produtos químicos, pode irritar as vias aéreas e desencadear episódios de bronquite, principalmente em crianças com predisposição a problemas respiratórios.
  3. Refluxo gastroesofágico: Algumas crianças que sofrem de refluxo podem desenvolver bronquite, pois o ácido estomacal que sobe para o esôfago pode irritar as vias aéreas.
  4. Alergias e asma: Crianças com alergias ou asma têm maior risco de desenvolver bronquite crônica, com episódios repetidos de tosse e chiado.

Sintomas mais comuns

Os sintomas de bronquite podem variar dependendo da gravidade e da duração da inflamação. Os sinais mais comuns incluem:

  • Tosse persistente: A tosse pode ser seca no início, mas depois pode se tornar produtiva, com muco espesso.
  • Chiado no peito: A bronquite causa inflamação e estreitamento das vias aéreas, o que gera o som de chiado ao respirar.
  • Dificuldade para respirar: A inflamação dos brônquios pode dificultar a respiração, principalmente durante a atividade física ou à noite.
  • Febre baixa: Em alguns casos, pode haver febre, especialmente se a bronquite for causada por uma infecção viral.
  • Fadiga: A dificuldade respiratória constante pode deixar a criança cansada e irritada.

Esses sintomas costumam ser mais intensos nos primeiros dias e podem durar até duas semanas. No entanto, em crianças com bronquite crônica ou asma, os sintomas podem se prolongar ou se repetir com frequência.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da bronquite depende da causa e da gravidade dos sintomas. Na maioria dos casos a bronquite aguda melhora sozinha em algumas semanas. Entretanto, algumas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas e acelerar a recuperação:

  1. Hidratação: Oferecer bastante líquido ajuda a fluidificar o muco, facilitando sua eliminação e aliviando a tosse.
  2. Nebulização com soro fisiológico: A nebulização pode ajudar a umidificar as vias aéreas e aliviar o desconforto respiratório.
  3. Repouso: Manter a criança em repouso é fundamental para a recuperação, especialmente se houver febre ou cansaço.
  4. Evitar exposição a irritantes: Manter o ambiente livre de fumaça de cigarro, poeira e poluição ajuda a prevenir a piora dos sintomas.

Como se prevenir

A prevenção é a melhor maneira de proteger as crianças da bronquite, especialmente durante o inverno e em ambientes poluídos. Abaixo algumas medidas importantes:

  • Vacinação: A vacinação contra gripe e outras doenças respiratórias é essencial para reduzir o risco de infecções virais que podem causar bronquite.
  • Ambiente limpo: Evitar a exposição das crianças à fumaça de cigarro e outros irritantes no ambiente doméstico. Manter a casa bem ventilada e limpa ajuda a diminuir o acúmulo de poeira e ácaros.
  • Higiene: Incentivar a lavagem frequente das mãos e evitar contato com pessoas doentes ajudam a reduzir a disseminação de vírus respiratórios.
  • Amamentação: O leite materno fortalece o sistema imunológico dos bebês, protegendo-os contra infecções respiratórias.

Quando Procurar Atendimento Médico

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

Embora a bronquite aguda em crianças geralmente melhore sozinha, é importante saber quando procurar um pediatra. Os pais devem buscar atendimento médico se:

  • A tosse persistente;
  • O chiado ou a dificuldade para respirar for intenso;
  • A criança tiver febre alta ou persistente;
  • A criança parecer muito cansada ou com dificuldade para se alimentar.

Esses sintomas podem indicar uma complicação ou a necessidade de um tratamento mais específico.

4. Amigdalite

A amigdalite é a inflamação das amígdalas que são glândulas localizadas na parte posterior da garganta. Esta condição é comum em crianças e pode ser causada por infecções virais ou bacterianas.

Causas da Amigdalite

As principais causas da amigdalite incluem:

  1. Infecções Virais: Vírus como os da gripe e resfriados.
  2. Infecções Bacterianas: O estreptococo do grupo A é uma causa comum.

Sintomas

Os sintomas da amigdalite em crianças podem incluir:

  • Dor de garganta
  • Dificuldade para engolir
  • Febre
  • Inchaço nas amígdalas
  • Mau hálito
  • Gânglios linfáticos inchados

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico, que avaliará os sintomas e pode realizar um exame físico e testes laboratoriais, como um swab de garganta, para identificar a causa.

Tratamento e cuidado

Tratamento Viral

  • Repouso: O descanso é essencial para a recuperação.
  • Hidratação: Manter a criança bem hidratada.
  • Analgésicos: Medicamentos para ajudar a aliviar a dor e a febre.

Tratamento Bacteriano

Antibióticos: Se a amigdalite for causada por uma infecção bacteriana, antibióticos são prescritos pelo Pediatra.

Prevenção

Algumas medidas podem ajudar a prevenir a amigdalite:

  • Higiene: Lavar as mãos frequentemente.
  • Evitar contato próximo: Manter distância de pessoas doentes.
  • Vacinação: Manter as vacinas em dia pode ajudar a prevenir infecções virais.

Quando Consultar um Médico

É importante buscar atendimento médico se a criança apresentar:

  • Dificuldade para respirar ou engolir.
  • Febre alta persistente.
  • Sinais de desidratação.

5. Otite

A otite ou infecção do ouvido é uma condição muito comum em crianças se apresentando frequentemente como um problema recorrente na infância. A otite pode afetar tanto o ouvido externo quanto o ouvido médio e é frequentemente associada a infecções respiratórias.

A Otite pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Infecções Virais: Vírus causadores de resfriados e gripes podem levar a uma inflamação que resulta em otite.
  • Infecções Bacterianas: Muitas vezes surgem após uma infecção viral, podendo necessitar de tratamento com antibióticos.
  • Alergias: Podem causar congestão nos tubos auditivos, favorecendo o desenvolvimento de infecções.

Sintomas da Otite

Os principais sintomas da otite em crianças podem incluir:

  • Dor ou desconforto no ouvido (que pode ser intensificado ao deitar)
  • Irritabilidade ou choro excessivo
  • Dificuldade em dormir
  • Febre
  • Secreção do ouvido (em alguns casos)
  • Diminuição da audição

Diagnóstico da Otite

É realizado através de exame físico do ouvido com um otoscópio o que permite avaliar a presença de inflamação, secreção e outros sinais de infecção.

  1. Otite Média Viral: Geralmente, trata-se com observação e cuidados em casa, como analgésicos para controle da dor e febre.
  2. Otite Média Bacteriana: Pode requerer antibióticos se os sintomas forem graves ou persistirem por mais de 48 a 72 horas.
  3. Otite Externa: Normalmente tratada com gotas otológicas que podem conter antibacterianos e anti-inflamatórios.
  4. Drenagem de Líquidos: Em casos recorrentes ou persistentes, pode ser necessário inserir tubos de ventilação nos ouvidos para ajudar a drenar fluidos acumulados.

Como prevenir a Otite

As dicas listadas abaixo podem ajudar a prevenir a otite em crianças:

  • Manter as vacinas da criança em dia, especialmente a vacina pneumocócica.
  • Evitar a exposição ao fumo, pois ele pode aumentar o risco de infecções.
  • Incentivar a assepsia e a lavagem das mãos para prevenir resfriados e gripes.
  • Evitar a sua exposição de crianças a ambientes onde há muita poeira e alérgenos.

Quando Procurar Atendimento Médico

A otite é uma condição comum em crianças e na maioria dos casos pode ser tratada com sucesso com intervenções apropriadas. Os pais devem estar atentos aos sintomas e procurar um médico se houver preocupações.

6. Pneumonia

A pneumonia é uma infecção dos pulmões que pode afetar crianças de todas as idades. É uma condição que pode levar a complicações e é uma das principais causas de internações e óbitos em crianças menores de 5 anos.

A pneumonia em crianças é uma doença tratável, porém não deve ser subestimada.

Causas da Pneumonia

A pneumonia muitas vezes é consequência do agravamento de doenças respiratórias mais leves como gripe e resfriado que podem enfraquecer o sistema imunológico permitindo que bactérias ou outros patógenos se instalem nos pulmões e, portanto, a pneumonia pode ser causada por vários agentes, tais como:

  • Bactérias: Como o Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus.
  • Vírus: Incluindo o vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus, coronavírus e influenza.
  • Fungos: Embora menos comuns, fungos como Pneumocystis jirovecii podem causar pneumonia, especialmente em crianças com imunossupressão.

Sintomas da Pneumonia em Crianças

Os sintomas de pneumonia podem variar dependendo da idade da criança, gravidade e da causa da infecção e na fase inicial podem ser confundidos com resfriado ou gripe comum.

A seguir alguns sinais que os país precisam estar atentos:

  • Febre Alta: Geralmente acima de 38°C, podendo ser persistente.
  • Tosse: Pode ser seca ou produtiva, com expectoração de muco.
  • Taquipnéia: Aumento da frequência respiratória.
  • Dor no Peito: Desconforto ou dor ao respirar profundamente ou ao tossir.
  • Fadiga e Fraqueza: Cansaço extremo e diminuição da atividade.
  • Sinais de Desidratação: Boca seca, diminuição da urina e irritabilidade.
  • Cianose: Coloração azulada dos lábios ou da pele, em casos graves.

Como é feito o Diagnóstico

A avaliação correta e a intervenção precoce é fundamental para reduzir a gravidade. O diagnóstico da pneumonia é clínico, mas pode envolver uma combinação de avaliações clínicas e testes adicionais em casos mais graves:

  • Exame Físico: O médico realiza contagem da frequência respiratória, ausculta dos pulmões da criança com um estetoscópio para identificar sons respiratórios anormais.
  • Radiografia de Tórax: Ajuda a identificar possíveis complicações como derrame pleural.
  • Exames de Sangue: Podem ser realizados para diferenciar quadros virais de bacterianos.
  • Culturas e Testes: Para identificar o agente patogênico específico, especialmente em casos graves ou quando o tratamento inicial não é eficaz.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da pneumonia depende da causa e da gravidade da infecção. As principais abordagens incluem:

  • Antibióticos: Prescritos para pneumonia bacteriana, a escolha do antibiótico dependerá do agente patogênico identificado.
  • Antivirais: Em casos de pneumonia viral, especialmente se causada por gripe, antivirais podem ser administrados.
  • Cuidados de Suporte, tais como:

Hidratação: Manter a criança bem hidratada.
Repouso: Garantir que a criança descanse adequadamente.
Controle da Febre e Dor: Uso de antipiréticos, conforme necessário.
Oxigenoterapia: Em casos graves, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar.

Prevenção

Medidas de prevenção são essenciais para reduzir o risco de pneumonia, incluindo:

  • Vacinação: Vacinas como a contra Streptococcus pneumoniae (vacina pneumocócica) e contra a gripe podem ajudar a prevenir infecções que causam pneumonia.
  • Higiene das Mãos: Ensinar a criança a lavar as mãos regularmente com água e sabão.
  • Evitar Exposição a Fatores de Risco: Evitar o contato com pessoas doentes e ambientes com ar poluído.
  • Amamentação: A amamentação oferece proteção imunológica, especialmente nos primeiros meses de vida.

Quando Procurar Atendimento Médico

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

É crucial procurar atendimento médico se:

  • A febre persistir por mais de 3 dias ou for muito alta.
  • A criança tiver dificuldade para respirar ou sinais de desidratação.
  • Houver sinais de cianose ou dor no peito intensa.
  • Os sintomas piorarem ou não melhorarem com o tratamento domiciliar.

Complicações

A pneumonia pode levar a complicações graves, como:

  • Abscesso Pulmonar: Formação de uma cavidade de pus no pulmão.
  • Pleurisia: Inflamação da membrana que cobre os pulmões.
  • Pneumotórax: Colapso do pulmão devido ao acúmulo de ar na cavidade pleural.
  • Sepse: Infecção generalizada que pode ocorrer se a pneumonia se espalhar para o sangue.

7. Sinusite

A sinusite é uma condição comum que pode afetar crianças de todas as idades. Caracterizada pela inflamação dos seios paranasais podendo causar desconforto significativo e em alguns casos complicações mais sérias, por isso é necessário que pais e responsáveis fiquem atentos especialmente em crianças pequenas que ainda podem ter dificuldade de expressar o incomodo.

Causas da Sinusite

  1. Infecções Virais: Resfriados são frequentemente a causa inicial da sinusite. Os vírus podem provocar inflamação nos seios paranasais, levando à sinusite secundária.
  2. Infecções Bacterianas: Embora menos comuns, infecções bacterianas podem se desenvolver após uma infecção viral e agravar os sintomas.
  3. Alergias: Crianças com alergias respiratórias, como rinite alérgica, correm maior risco de desenvolver sinusite.

Sintomas da Sinusite

Os sintomas de sinusite podem variar, mas geralmente incluem as seguintes características:

  • Congestão nasal
  • Secreção nasal espessa e colorida (amarela ou verde)
  • Dor ou pressão facial
  • Dores de cabeça
  • Febre
  • Tosse persistente
  • Mau hálito
  • Fadiga

Diagnóstico

O diagnóstico de sinusite em crianças é clínico através da análise dos sintomas relatados e de um exame físico: secreção nasal persistente, de qualquer tipo, em qualquer período do dia, ou tosse com duração maior de 10 dias, sem sinais de melhora;  piora da evolução da doença, ou seja, recidiva da secreção nasal ou piora da tosse com aparecimento de febre depois de certa melhora; instalação do quadro de forma mais grave, com febre elevada (T> 39º C), secreção nasal purulenta por mais de três dias consecutivos.   Em alguns casos, exames de imagem, como tomografia, podem ser solicitados para verificar a gravidade da inflamação.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da sinusite em crianças dependerá da causa identificada:

  • Sinusite Viral: Geralmente, o tratamento inclui repouso, líquidos e medicamentos para controle da dor e febre. A maioria dos casos melhora com o tempo.
  • Sinusite Bacteriana: Quando a sinusite é causada por uma infecção bacteriana, é necessário o uso de antibióticos.
  • Medidas Adicionais: Para ajudar na recuperação, recomenda-se o uso de um umidificador e soluções salinas nasais.

Como prevenir a Sinusite

Abaixo algumas dicas para prevenir a sinusite em crianças:

  • Manter as vacinas em dia especialmente a vacina contra a gripe.
  • Ensinar a criança a lavar as mãos com frequência.
  • Evitar a exposição a alérgenos e poluentes.

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

Quando Procurar Atendimento Médico

A sinusite é uma condição que pode causar desconforto significativo em crianças e os pais devem estar atentos aos sintomas e procurar um médico se houver preocupações em relação à saúde respiratória de seus filhos.

8. Rinite Alérgica

A rinite alérgica é uma condição comum que afeta muitas crianças e pode impactar significativamente sua qualidade de vida. Ela ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a alérgenos, pólen, ácaros, pelos de animais e mofo, resultando em uma série de sintomas desconfortáveis.

Causas da rinite alérgica

  1. Ácaros da Poeira: Pequenos organismos que vivem em colchões, almofadas e tapetes.
  2. Pólen: Nanopartículas liberadas por plantas durante a floração, que podem causar reações em crianças sensíveis.
  3. Pelagem de Animais: Os alérgenos presentes na pele, saliva e urina de animais de estimação.
  4. Mofo: Fungos que crescem em ambientes úmidos, liberando esporos no ar.

Principais Sintomas da Rinite Alérgica

Os sintomas da rinite alérgica podem variar, mas geralmente incluem:

  • Espirros frequentes
  • Congestão nasal
  • Coriza (secreção nasal)
  • Coceira no nariz, olhos e garganta
  • Olhos vermelhos ou lacrimejantes
  • Tosse

Diagnóstico

O diagnóstico da rinite alérgica em crianças é feito através de exame físico e testes alérgicos para identificar os alérgenos específicos que estão causando os sintomas.

Tratamento e cuidados

O tratamento da rinite incluem farmacoterapia, educação do paciente e da sua família acerca dos fatores desencadeantes e a proteção do ambiente.

  • Medicações: É crucial que a medicação seja administrada sob orientação médica.
  • Imunoterapia: Para casos mais severos e persistentes, a imunoterapia, que envolve a administração gradual de alérgenos sob supervisão médica, pode ser uma opção para ajudar a dessensibilizar a criança.
  • Evitar exposição aos Alérgenos: Manter a casa livre de alérgenos é essencial. Isso pode incluir o uso de capas de colchão antiácaros, evitar tapetes e cortinas, evitar usar vassouras, dando preferência a aspirar, manter a umidade em níveis controlados e evitar a presença de animais de estimação se houver histórico conhecido de alergia.

Quando Procurar Atendimento Médico

A rinite alérgica pode ser gerida com sucesso através de tratamentos adequados e mudanças no ambiente. Em caso de persistência ou complicações o Pediatra deve ser consultado.

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

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9. Laringite Aguda

A laringite aguda é frequentemente causada por infecções virais, mas pode também ser desencadeada por outros fatores. As principais causas incluem:

  • Infecções Virais: A maioria dos casos de laringite aguda é causada por vírus, como o vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus, influenza gripe e coronavírus.
  • Infecções Bacterianas: São menos comuns, mas podem ocorrer em alguns casos, como na laringite associada a estreptococos.
  • Irritantes: Exposição a irritantes como fumaça de cigarro, poluição do ar ou produtos químicos.

Sintomas

Os sintomas da laringite aguda geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir:

  • Rouquidão: A voz pode ficar áspera ou quase inaudível devido à inflamação das cordas vocais.
  • Tosse Severa: Tosse seca e persistente que pode ser descrita como “tosse em lata”.
  • Estridor: Som agudo e estridente durante a inspiração, indicando dificuldade para passar o ar pelas vias aéreas.
  • Dificuldade Respiratória: Em casos mais graves, pode haver dificuldade para respirar e sensação de sufocamento.
  • Febre: Pode estar presente, especialmente se houver uma infecção viral ou bacteriana associada.
  • Dor de Garganta: Sensação de desconforto ou dor na garganta.

Diagnóstico

O diagnóstico de laringite aguda é geralmente clínico, baseado na avaliação dos sintomas e no exame físico da criança.

  • Exame Físico: Avaliação da garganta, auscultação dos pulmões e observação dos sinais respiratórios.
  • Histórico Médico: Revisão dos sintomas, histórico de exposições a irritantes.
  • Exames Adicionais: Em casos complicados ou se houver suspeita de uma condição subjacente, o médico pode solicitar exames adicionais, como radiografia do pescoço ou laringoscopia para visualizar diretamente a laringe.

Tratamento e Cuidados

O tratamento da laringite aguda visa aliviar os sintomas e promover a recuperação. As principais abordagens incluem:

  • Hidratação: Manter a criança bem hidratada
  • Repouso Vocal: Reduzir o uso da voz e evitar gritar ou falar em excesso.
  • Tratamento de Infecções: Se houver evidências de infecção bacteriana, antibióticos podem ser prescritos.
  • Medicamentos:

Antitérmicos e Analgésicos: Para aliviar febre e dor.
Corticosteroides: Em casos graves o médico pode prescrever corticosteroides para reduzir a inflamação e edema laríngeo.
Adrenalina: Realizado na unidade hospitalar em caso graves

Quando Procurar Atendimento Médico

  • A criança tiver dificuldade significativa para respirar ou sinais de sufocamento.
  • A rouquidão persistir por mais de uma semana ou se a condição piorar.
  • Houver febre alta persistente ou sinais de desidratação.
  • Os sintomas não melhorarem com o tratamento domiciliar ou se houver agravamento dos sintomas.

Dra Marcelle Sanches é especialista em atendimento pediátrico

9. Resfriado Comum

O resfriado comum é uma das infecções virais mais frequentes entre as crianças e apesar de geralmente não evoluírem para uma condição mais grave os sintomas podem causar desconforto significativo e afetar a rotina diária das crianças e suas famílias.

Causas do Resfriado Comum

O resfriado comum é causado por uma variedade de vírus sendo o rinovírus o mais comum. Isso porque o rinovírus é altamente contagioso podendo se espalhar com facilidade através de gotículas ou toque em superfícies contaminadas e posteriormente tocar o rosto. Além desse, há outros vírus que podem causar resfriados, como:

  • Coronavírus. Esse vírus ficou muito conhecido no período da Covid, porém é importante destacar que o Coronavírus pertence a uma grande família viral que de maneira geral causam infecções respiratórias leves a moderada.
  • Adenovírus. Adenovírus é parte de uma família de vírus que na maioria dos casos causa infecção leve e não gera grandes riscos ao paciente. Geralmente são responsáveis por infecções respiratórias, mas que também podem provocar conjuntivite e até problemas intestinais.
  • VSR (Vírus Sincicial Respiratório). Apesar do nome pouco conhecido ele é um dos grandes responsáveis pelo contágio especialmente entre crianças abaixo de dois anos podendo evoluir de um resfriado comum para infecções mais graves.
  • Parainfluenza. Está diretamente relacionado a muitas doenças respiratórias que variam do resfriado comum a uma síndrome semelhante à influenza ou pneumonia.

Todos esses vírus se espalham através de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, e também podem ser transmitidos ao tocar superfícies contaminadas e depois levar as mãos ao rosto, por isso é fundamental a manutenção adequada da higiene.

Sintomas

Os sintomas do resfriado comum geralmente aparecem entre 1 a 3 dias após a exposição ao vírus e podem incluir:

  • Coriza: Secreção nasal clara ou amarelada.
  • Tosse: Tosse leve a moderada, que pode piorar à noite.
  • Espirros: Espirros frequentes.
  • Congestão Nasal: Sensação de nariz entupido.
  • Dor de Garganta: Irritação leve a moderada.
  • Febre Leve: Normalmente abaixo de 38°C.
  • Dor de Cabeça e Corpo: Geralmente leves e podem acompanhar o início do resfriado.

Diagnóstico

O diagnóstico do resfriado comum é principalmente clínico, baseado na avaliação dos sintomas e histórico do paciente. Em geral, não são necessários exames laboratoriais a menos que haja suspeita de complicações ou outra condição mais grave.

Tratamento e Cuidados

O tratamento do resfriado comum é sintomático e visa aliviar os sintomas. As principais recomendações incluem:

  • Hidratação: Manter a criança bem hidratada é fundamental. Ofereça água, sucos e sopas.
  • Repouso: Garantir que a criança descanse adequadamente para ajudar na recuperação.
  • Uso de Umidificadores: Umidificadores podem ajudar a aliviar a congestão nasal e a tosse.
  • Medicamentos: Analgésicos e antitérmicos, podem ser utilizados para aliviar febre e dor. Evite medicamentos para tosse e resfriado em crianças menores de 6 anos, a menos que recomendados por um médico.
  • Lavagem nasal: Soluções salinas ajudam a aliviar a congestão nasal e prevenir complicações como otite média aguda e sinusite.

Prevenção

Embora seja difícil evitar completamente o resfriado comum, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de infecção:

  • Higiene das Mãos: Ensinar a criança a lavar as mãos regularmente com água e sabão.
  • Evitar Contato Próximo: Manter distância de pessoas com sintomas de resfriado.
  • Higienização de Superfícies: Limpar frequentemente superfícies e brinquedos que possam estar contaminados.
  • Boa Alimentação: Manter uma dieta equilibrada para fortalecer o sistema imunológico.

Quando Procurar Atendimento Médico

Embora o resfriado comum geralmente não seja grave, é importante procurar atendimento médico se:

  • Os sintomas persistirem por mais de 10 dias sem melhora.
  • A criança tiver febre alta persistente ou dificuldade respiratória.
  • Houver sinais de complicações, como dificuldade para engolir ou sinais de desidratação.

Os sintomas parecerem se agravar ou não melhorarem com o tratamento habitual.

10. Gripe

A gripe, ou influenza, é uma infecção viral comum e potencialmente grave que afeta crianças de todas as idades. Diferente do resfriado comum, a gripe pode levar a complicações sérias e impactar significativamente a saúde da criança.

Causas da Gripe

A gripe é causada pelos vírus da influenza, que pertencem a dois tipos principais:

  • Influenza Tipo A: Comumente associada a epidemias sazonais e pandemias.
  • Influenza Tipo B: Geralmente causa epidemias menos graves e está restrito a humanos.

Os vírus da gripe se espalham principalmente através de gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. A transmissão também pode ocorrer ao tocar superfícies contaminadas e, em seguida, levar as mãos ao rosto.

Sintomas

Os sintomas da gripe costumam aparecer abruptamente e podem incluir:

  • Febre Alta: Geralmente acima de 38°C e pode durar vários dias.
  • Calafrios e Suores: Sensação de frio intenso e posterior sudorese.
  • Dor de Cabeça: Frequente e intensa.
  • Dores Musculares e Articulares: Dor generalizada no corpo.
  • Fadiga Extrema: Cansaço e fraqueza significativos.
  • Tosse Severa: Tosse seca e persistente.
  • Dor de Garganta: Irritação na garganta.
  • Congestão Nasal: Nariz entupido ou corrimento nasal.

Os sintomas podem durar de 7 a 14 dias, com a febre geralmente durando de 3 a 5 dias. Em alguns casos, a tosse e a fadiga podem persistir por semanas.

Diagnóstico

O diagnóstico da gripe é baseado na avaliação dos sintomas e no histórico clínico da criança. Em alguns casos, testes laboratoriais podem ser realizados para confirmar a infecção, especialmente se houver necessidade de diferenciar a gripe de outras condições respiratórias.

Tratamento e Cuidados

Medicamentos

O tratamento da gripe é semelhante ao do resfriado comum e visa aliviar os sintomas e, quando necessário, tratar complicações.

Vacinação

A vacina contra a gripe é a forma mais eficaz de prevenção e deve ser administrada anualmente, especialmente para crianças a partir de 6 meses de idade.

Quando Procurar Atendimento Médico

É importante procurar atendimento médico se:

  • A febre persistir por mais de 3 dias ou for muito alta.
  • A criança tiver dificuldade para respirar ou dor no peito.
  • Houver sinais de desidratação, como boca seca e diminuição da urina.
  • Os sintomas piorarem ou não melhorarem com o tratamento.

Complicações

A gripe pode levar a complicações graves, especialmente em crianças com condições médicas preexistentes, como asma, diabetes ou doenças cardíacas. As complicações podem incluir:

  • Pneumonia: Infecção dos pulmões que pode ser grave.
  • Bronquite: Inflamação dos brônquios.
  • Sinusite e Otite: Infecções secundárias dos seios nasais e ouvidos.

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Referências

https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma

https://www.cdc.gov/flu/highrisk/children-high-risk.htm

https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/influenza-(seasonal)

AAAI Website

AAP Website